“Não continuem colocando na minha boca o que eu não falei”, afirmou o Lula, lembrando que ajudou a criar esse mecanismo de escolha no PT, e que em cada caso se deve decidir se as prévias são necessárias ou não.
Por Instituto Lula e Portal do PT
Ao lado de Dilma Roussef e do presidente do PT, Rui Falcão, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que não é contra as prévias para escolha de candidatos no partido, e criticou a imprensa por divulgar que ele teria opinião diferente. “Não continuem colocando na minha boca o que eu não falei”, afirmou o Lula, lembrando que ajudou a criar esse mecanismo de escolha no PT, e que em cada caso se deve decidir se as prévias são necessárias ou não. “Não é possível as pessoas construírem as mentiras que quiserem construir e a gente ter que explicar depois para a sociedade brasileira”, disse.
O ex-presidente discursou na abertura do 4o. Congresso Nacional do Partido dos Trabalhadores, que começou nesta sexta-feira (2) e vai até o próximo domingo (4) em Brasília.
Ele também criticou a visão que muitos jornalistas têm do partido, dizendo que o PT não é só seus deputados, ministros ou o prórprio Lula, mas “milhões e milhões de pessoas no anonimato fazendo política e querendo mudanças.”
Integração
Citando as viagens recentes que fez para a Bolívia, Costa Rica e El Salvador, o ex-presidente lembrou da importância do Brasil para ajudar no desenvolvimento do continente. “O Brasil, embora tenha muita gente pobre, não é um país pobre. Este país trabalha para ser a quinta economia do mundo daqui a alguns anos. O nosso Brasil tem que ser o indutor do desenvolvimento da América Latina e da América do Sul.”
Lula elogiou Dilma e, dirigindo-se a ela, disse que a presidenta ainda teve pouco tempo de governo e que vai chefiar o Brasil por oito anos. “Tenho a convicção que ninguém pode cobrar de você aquilo que você não teve tempo de fazer.”
Já Dilma, que discursou em seguida, lembrou que seu governo é de continuidade. “Os oito anos de governo Lula não são uma herança. São uma rocha muito sólida. Não são uma herança porque eu ajudei a construir”, afirmou. “Eu tenho muito orgulho de estar presidindo um país e de ter integrado diretamente esse projeto que tirou 40 milhões de brasileiros da pobreza e os elevou às classes médias. É um processo de sucesso e coloca sobre os nossos ombros grandes desafios”.
Os próximos passos, segundo a presidenta, é fazer com que essas pessoas agora tenham acesso a serviços de qualidade na educação, saúde e segurança.
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