terça-feira, 31 de agosto de 2010

Ibope: Mercadante sobe 9 pontos


O candidato da coligação União para Mudar está com 23% das intenções de voto. O candidato tucano caiu 3 pontos.



Por Por Cecilia Figueiredo, com agências.
publicação: www.pt-sp.org.br


“Bote essa estrela no peito, Não tenha medo ou pudor. Agora eu quero você. Te ver torcendo a favor. A favor do que é direito...”. Nas panfletagens pelas ruas, nas atividades com a militância, na apresentação de propostas e na ação; o sentimento que se tem é de crescimento, de animação, é a onda vermelha chegando ao estado de São Paulo.

São as candidaturas petistas levando a força da militância para as ruas e contagiando o país.

O candidato do PT ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, avança dia a dia na preferência do eleitor e da eleitora. Confirmando a tendência de crescimento divulgada nesta sexta-feira (27/8) pelo Instituto DataFolha, que indicou subida de 4 pontos, agora é a vez do Ibope. Neste sábado (28/8), o instituto mostrou que Mercadante subiu 9 pontos e já tem 23% das intenções de voto. O candidato Geraldo Alckmin, do PSDB, caiu 3 pontos.

Dilma abre 24 pontos de vantagem
O levantamento também mostrou a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, com 51% das intenções de voto, o tucano José Serra em queda, com 27%. Em terceiro lugar Marina Silva (PV), com 7%. No levantamento anterior do Ibope, realizado dos dias 12 a 15 de agosto, Dilma tinha 43%, Serra, 32%, e Marina, 8%.

A pesquisa revelou ainda que 78% dos entrevistados avaliam o governo Lula, como ótimo ou bom; 17%, regular; 4%, ruim ou péssimo.

Marta na liderança ao Senado
Na disputa pelas duas vagas paulistas ao Senado, o DataFolha indicou a manutenção da liderança da petista Marta Suplicy, candidata da coligação União Para Mudar. Na pesquisa DataFolha, ela manteve o patamar de 32% e segue na liderança da disputa. Pelo levantamento do Ibope, Marta aparece com 36% das intenções de voto.

O cantor, apresentador e vereador Netinho de Paula (PC do B), que também integra a coligação União Para Mudar, subiu sete pontos, passando de 17% para 24% de intenção de voto, enquanto Quércia oscilou de 25% para 26%. A margem de erro é de dois pontos.



Brasil precisa de investimento e não de maior aperto fiscal










Por www.dilma13.com.br

Em entrevista ao Jornal da Globo desta segunda-feira, a candidata à presidência Dilma Rousseff defendeu a ampliação dos investimentos em vez de um ajuste fiscal maior nas contas do governo. Segundo ela, o Brasil já superou a fase do aperto indiscriminado das contas públicas e precisa agora fiscalizar os gastos e investir em infraestrutura.

A candidata citou as obras de interligação das bacias do Rio São Francisco, estimadas em R$ 6 bilhões, para levar água às famílias do semiárido nordestino, e de construção das hidrelétricas de Santo Antonio e Jirau, no Rio Madeira, para garantir energia e evitar o racionamento já vivido pelo Brasil.

“Hoje nós estamos na fase do investimento, do planejamento, do controle e da fiscalização do gasto público, mas não estamos na fase do ajuste fiscal”, defendeu Dilma, lembrando que os investimentos públicos ficaram parados por 25 anos.

Segundo ela, o ajuste fiscal feito até 2002 implicava em corte linear de gastos e aumento de impostos, um modelo que classificou como “crime”, se fosse adotado hoje no Brasil. Para a candidata, aumento do salário mínimo e investimentos em saneamento, por exemplo, não escapariam da tesoura, o que pode ser evitado uma vez que o país tem inflação sob controle, reservas internacionais de US$ 260 bilhões e a dívida pública em trajetória de queda.

“O pessoal que está defendendo ajuste fiscal está errado. O que nós temos de defender é outra coisa. O Brasil tem de crescer e tem de controlar os seus gastos, não pode sair crescendo e gastando dinheiro a roldão. Agora, defender ajuste fiscal como foi praticado no Brasil é um crime hoje”, afirmou. “Sou a favor de uma taxa de investimento cada vez maior.”

Dilma supera os 50% das intenções de voto










Vantagem de 24 pontos percentuais sobre Serra. Na pesquisa anterior, eram 11 pontos. Dilma superou Serra em SP em 7% e vai assumindo a liderança em todo o Brasil

por com informações de agências e publicada www.pt-sp.org.br

A candidatura de Dilma Rousseff segue a marcha de crescimento sustentado nas pesquisas de intenção de votos e agora alcançou 51% (oito pontos a mais do que no levantamento anterior). Por outro lado, José Serra (PSDB) continua em queda, passando de 32% para 27%. Marina Silva (PV) oscilou de 8% para 7%.

A pesquisa foi encomendada pelo jornal Estado de S. Paulo e pela TV Globo.

Dilma abriu uma vantagem de 24 pontos percentuais sobre Serra. Na pesquisa anterior, eram 11 pontos. Contando os votos válidos, ela está com 59% das intenções. "A performance de Dilma já se equipara à de Luiz Inácio Lula da Silva na campanha de 2006. Na época, no primeiro turno, o então candidato petista teve 59% dos votos válidos como teto nas pesquisas", diz a reportagem do Estadão.

Liderança em SP
A exemplo do que havia indicado na pesquisa Datafolha de sexta-feira (27), Dilma já superou Serra no estado de São Paulo (42% a 35%) e atingiu o dobro das intenções de voto em Minas Gerais (51% a 25%). Estes são os dois estados com maior número de eleitores. Se surpreende o desempenho em redutos tucanos, a liderença de Dilma no Rio de Janeiro é impressionante: 41 pontos de frente em relação ao tucano (57% a 16%).

Todas as cinco regiões do país estão com Dilma na liderança da pesquisa Ibope. O destaque é o Nordeste com o triplo de votos do tucano (66% a 20%%). No Sudeste, ela vence por 44% a 30%, e no Norte/Centro-Oeste, por 56% a 24%. O cenário no Sul é o mais apertado: 40% a 35%. "Mas também entre os sulistas se verifica a tendência de crescimento da petista: ela subiu cinco pontos porcentuais na região, e o tucano caiu nove", afirma o Estadão.

Preferida entre as mulheres
Segundo o jornal, "com boa parte de sua propaganda direcionada à conquista do eleitorado feminino - dando destaque à possibilidade de uma mulher assumir pela primeira vez a Presidência -, Dilma cresceu mais entre as mulheres (nove pontos) que entre os homens (cinco pontos)".

A taxa de rejeição à candidata petista oscilou dois pontos para baixo, mas se mantem praticamente a mesma desde junho, próxima dos 17%. No caso do candidato tucano, 27% afirmam que não votariam nele em nenhuma hipótese.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Estimativas para 3 de outubro

Por Marcos Coimbra

Do jeito como vão, as eleições presidenciais não devem nos reservar surpresas de reta final. Ao contrário. Salvo algo inusitado, elas logo adquirirão suas feições definitivas, talvez antes que cheguemos ao cabo da primeira quinzena de veiculação da propaganda eleitoral na tevê e no rádio.

Por várias razões, a provável vitória de Dilma Rousseff- em 3 de outubro será saudada como um resultado extraordinário. Ao que tudo indica, ela alcançará uma coisa que Lula não conseguiu nem quando disputou sua reeleição: vencer no primeiro turno. Não que levar a melhor dessa maneira seja fundamental, pois o próprio Lula mostrou ser possível ganhar apenas no segundo e se tornar o presidente mais querido de nossa história.

É preciso lembrar que Lula não a obteve em 2006 por pouco, apesar de sua imagem ainda sangrar com as feridas abertas pelo mensalão. Ele havia chegado aos últimos dias daquele setembro com vantagem suficiente para resolver tudo ali mesmo e só a perdeu quando sofreu um ataque sem precedentes de nossa “grande imprensa”.

Aproveitando-se do episódio dos “aloprados”, fazendo um carnaval de sua ausência no debate na Globo, ela balançou um eleitorado ainda traumatizado pelas denúncias de 2005. Lula deixou de vencer em 1º de outubro, o que, no fim das contas, terminou sendo ótimo para ele. No segundo turno, a vasta maioria da população concluiu o processo de sua absolvição, abrindo caminho para o que vimos de 2007 em diante: ele nunca mais caiu na aprovação popular e passou a bater um recorde de popularidade atrás de outro.

Com as pesquisas de agora, é difícil estimar com precisão quanto Dilma Rousseff poderá ter no voto válido. Não é impossível que alcance os 60% que Lula fez, no segundo turno, na última eleição. E ninguém estranharia se ela ultrapassasse os 54% que Fernando Henrique obteve em 1994, com o Plano Real e tudo.

Para fazer essas contas, é preciso levar em consideração diversos fatores. Um é quanto Marina Silva poderá alcançar, a partir dos cerca de 8% que tem hoje. Há quem imagine que ela ainda cresça, apesar do mísero tempo de televisão de que disporá. Com uma única inserção em horário nobre por semana e um tempo de programa praticamente idêntico ao dos candidatos pequenos, não é uma perspectiva fácil.

O segundo fator é o desempenho dos candidatos dos partidos menores, dos quais o mais relevante é Plínio de Arruda Sampaio. Muito mais que seus congêneres de extrema esquerda, ele pode se transformar em opção para a parcela de eleitores que vota de forma mais ideo-lógica ou que apenas quer expressar seu “protesto”. Embora as pesquisas a respeito desse tipo de eleitor não sejam conclusivas, isso pode, talvez, ocorrer em detrimento de Marina: à medida que Plínio subir, ela encolherá. O que não afetaria, portanto, o tamanho do eleitorado que não votará em Dilma ou Serra.

Para, então, projetar o tamanho da possível vitória de Dilma, o relevante é saber o piso de Serra. Se ele cairá, considerando seu patamar atual, próximo a 30%.

Só o mais otimista de seus partidários acredita (de verdade) que a presença de Lula na televisão será inútil para Dilma e que seu apelo direto ao eleitor não produzirá qualquer efeito. Ou seja, ninguém acredita que ela tenha já atingido seu teto, com os 45% que tem hoje.

O voto em Serra tem, no entanto, três fundamentos, todos, aparentemente, sólidos: 1. É um político respeitado no maior estado da federação, que governou, até outro dia, com larga aprovação. 2. Representa o eleitorado antipetista,- aquele que pode até tolerar Lula, mas que nunca votou e nunca votará no PT. 3. Tem uma imagem nacional positiva, conquistada ao longo da vida e, especialmente, quando foi ministro da Saúde.

De São Paulo deve sair com 45% dos votos, o que equivale a 10% do País. O antipetismo lhe dá mais cerca de 10% e a admiração por sua biografia no restante do eleitorado, outro tanto (tudo em números redondos).
Se essas contas estiverem corretas, Serra teria pouco a perder nas próximas semanas. Em outras palavras, já estaria, agora, perto de seu mínimo.

Fica simples calcular o resultado que, hoje, parece mais provável para 3 de outubro: Serra, 30%; Marina e os pequenos, 10%; brancos e nulos, entre 8% e 10% (considerando o que foram em 2006 e 2002, depois da universalização da urna eletrônica); Dilma, entre 50% e um pouco menos que 55%. Nos válidos: Marina (e os pequenos) 11%, Serra 33%, Dilma 56%.

Talvez seja arriscado fazer essas especulações. Talvez não, considerando quão previsível está sendo esta eleição.

Fonte: Carta Capital.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Datafolha: Dilma abre 20 pontos e asssume liderança também em SP e no RS









Fonte: www.pt.org.br

A candidata do PT a presidente, Dilma Rousseff, manteve sua tendência de alta e foi a 49% das intenções de voto. Abriu 20 pontos de vantagem sobre seu principal adversário, José Serra, do PSDB, que está com 29%, segundo pesquisa Datafolha. Os contratantes do levantamento são a Folha e a Rede Globo.

Realizada nos dias 23 e 24 com 10.948 entrevistas em todo o país, o levantamento também indica que Dilma lidera agora em segmentos antes redutos de Serra. A petista passou o tucano em São Paulo, no Rio Grande do Sul e no Paraná e entre os eleitores com maior faixa de renda.

Em São Paulo, Estado governado por Serra até abril e por tucanos há 16 anos, Dilma saiu de 34% na semana passada e está com 41% agora. O ex-governador caiu de 41% para 36%.

Na capital paulista, governada por Gilberto Kassab (DEM), aliado de Serra, ela tem 41% e ele, 35%.
No Rio Grande do Sul, a petista saiu de 35% e foi a 43%. Já Serra caiu de 43% para 39% entre os gaúchos.

A margem de erro máxima da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Todas as oscilações nacionais se deram dentro do limite.

Dilma tinha 47% na sondagem do dia 20 e foi a 49%. Serra estava com 30% e agora tem 29% Marina Silva (PV) manteve-se em 9%. Há 4% que dizem votar em branco, nulo ou em nenhum. E 8% estão indecisos. Os demais candidatos não pontuaram.

Se a eleição fosse hoje, Dilma teria 55% dos votos válidos (os que são dados apenas aos candidatos) e venceria no primeiro turno.

Serra se mantém ainda à frente em alguns poucos extratos do eleitorado. Por exemplo, entre os eleitores de Curitiba, capital do Paraná, onde registra 40% contra 31% de sua adversária direta.

'BOLSÕES'
Mas o avanço da petista ocorre também nesses bolsões serristas. No levantamento de 9 a 12 deste mês, Serra liderava entre os curitibanos com 43% contra 24% de Dilma, uma vantagem de 19 pontos. Agora, a diferença caiu para nove pontos.

Quando se observam regiões do país, a candidata do PT lidera em todas, inclusive no Sul. Na semana passada, ela estava tecnicamente empatada com Serra, mas numericamente atrás: tinha 38% contra 40% do tucano.

Agora, a situação se inverteu, com Dilma indo a 43% e o tucano deslizando para 36% entre eleitores sulistas.

SEGUNDO TURNO
Como reflexo de seu desempenho geral, Dilma também ampliou a vantagem num eventual segundo turno. Saiu de 53% na semana passada e está com 55%. Serra oscilou de 39% para 36%. Ampliou-se a distância, que era de 14, para 19 pontos.

Outro dado relevante e que indica um mal sinal para o tucano é a taxa de rejeição. Dilma é rejeitada por 19% dos eleitores, taxa que se mantém estável desde maio.
Já Serra está agora com 29% (eram 27% semana passada) e chega a seu maior percentual neste ano.

Na pesquisa espontânea, quando os eleitores não escolhem os nomes de uma lista de candidatos, Dilma foi a 35% contra 18% de Serra.

No levantamento anterior, os percentuais eram 31% e 17%, respectivamente.

A pesquisa está registrada no TSE sob o número 25.473/2010

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Lula: vamos vencer no primeiro turno








"Vou fazer o que estiver ao meu alcance para fazer meu companheiro Aloizio governador de São Paulo", afirma Lula


Por Cesar Xavier - www.pt-sp.org.br



Um dos maiores atos políticos da campanha de Mercadante até agora nessas eleições, o comício ao lado do Jardim Rochdale, em Osasco (SP), reuniu milhares de pessoas, que estavam eufóricas para também ouvir Dilma e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no palco. A comunidade carente que tem mudado graças aos investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em saneamento e habitação estava toda reunida para agradecer a Lula pela ajuda nos últimos
anos. O prefeito Emidio de Souza, também coordenador da campanha de Mercadante, esteve no evento.

Mais de 10 mil pessoas compareceram no comício realizado nesta sexta-feira (20/08), em Osasco. "Quero dizer a vocês que vou fazer o que estiver ao meu alcance para fazer meu companheiro Aloizio governador de São Paulo", disse o presidente Lula, acrescentando que Mercadante "significa a novidade desta eleição para fazer aqui em São Paulo o que fizemos no Brasil".

"Mercadante é um companheiro especial, renomado, formado e experiente. Esteve com a gente em todos os momentos do governo. Estamos aqui todos juntos para que elejam Mercadante para que São Paulo tenha a mesma oportunidade que o Brasil teve de ser transformado", afirmou a candidata à presidência Dilma Rousseff.

"Quero pedir a confiança de vocês para mudar essa situação. Podemos fazer muito mais e mais rápido. Eu quero ser o governador que seja avaliado pela evolução da educação", afirmou Mercadante.

Se depender da empolgação do presidente Lula a vitória está garantida já no começo de outubro: "Temos que trabalhar pensando no primeiro turno. Imagina se o lutador de boxe entra no ringue e fala: `ah, se eu não ganhar aqui vou ganhar na outra`", afirmou Lula.

Eleição das mulheres

O presidente disse que o Brasil precisa eleger uma mulher após ter colocado um metalúrgico no comando do país. Segundo ele, não há motivo para preconceito contra as mulheres, porque elas significam algo sagrado para a sociedade.

“Qual é o preconceito que a gente pode ter contra uma pessoa que ensinou a gente a comer quando a gente nem sabia pegar numa colher? Qual é o preconceito que a gente tem contra uma pessoa que perdeu horas e horas para ensinar a gente a andar? Qual é o preconceito que a gente pode ter contra uma pessoa que nos deu o caráter, porque quem dá o caráter não é o pai, é a mãe? Qual é o preconceito que a gente pode ter contra uma pessoa que significa algo tão sagrado na sociedade, como a mulher? Tão importante que só ela pode procriar”, discursou Lula.

Por esses motivos, o presidente disse que é chegada a hora de o Brasil ter uma mulher na Presidência da República. “Por isso, companheiras mulheres é que temos que levantar a cabeça humildemente e estufar o peito sem empinar o nariz e dizer: nós já tivemos a coragem de votar num metalúrgico e não erramos e agora vamos votar numa mulher para fazer o que precisa ser feito nesse país. Para mudar definitivamente a história do nosso Brasil.”

Continuar avançando

Ao discursar, Dilma ressaltou a importância de dar continuidade ao governo Lula e pediu aos eleitores paulistas que batalhem pela eleição do senador Aloizio Mercadante ao governo de São Paulo.

“Cada um de nós quando o presidente Lula deixar o Palácio do Planalto vai sentir um aperto no coração. Só uma coisa pode nos consolar. E essa coisa está clara qual é. É a continuidade do governo dele sem retrocesso, é o avanço, é eleger uma mulher presidente desse país para continuar com a missão desse metalúrgico, que sem dúvida nenhuma fez o melhor governo para milhões e milhões os brasileiros”, disse.

Luta democrática

O candidato a vice-presidente na chapa de Dilma, o deputado Michel Temer (PMDB-SP), frisou a luta de Dilma para que aquelas pessoas tivessem o direito de estar ali reunidas. “A Dilma trabalhou para que tivéssemos democracia política no país. Estamos aqui porque alguém lutou para que tivéssemos liberdade de expressão. A Dilma lutou por isso”, discursou.

Dilma fez questão de exaltar o papel das mulheres nessa eleição. “Hoje, a vida de cada um é diferente, é melhor, porque além das realizações materiais tem dentro do nosso coração a esperança, que é a certeza de um futuro muito melhor. Minhas companheiras, vamos juntas. Essa será uma eleição que vai dignificar as mulheres do nosso país.”

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Dilma se encontra com mais de mil mulheres trabalhadoras em São Paulo

“Sabe o que acontecia no governo passado? O país vivia de bico”, disse a candidata à Presidência em referência aos 14 milhões de empregos gerados no Governo Lula
Por www.dilma.com.br

A candidata da coligação Para o Brasil Seguir Mudando, Dilma Rousseff, recebeu hoje mais um significativo apoio em sua caminhada para a vitória no dia 3 de outubro. Reunidas pelo comitê suprapartidário da campanha, mais de mil mulheres trabalhadoras ligadas às centrais sindicais do país (CTB, CGTB, CUT, Força Sindical, NCST e UGT) declararam apoio à petista.

A secretária nacional da mulher trabalhadora da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Rosane Silva, resumiu o sentimento das mulheres. “Para nós não basta ser mulher, tem que ter compromisso democrático e com a luta do presidente Lula”, disse.

“Nessa campanha eleitoral tem uma coisa que muito me orgulha pelo significado político e social: o apoio das centrais sindicais do meu país à minha candidatura. E me orgulha mais ainda o apoio que tenho das mulheres trabalhadoras aqui presentes”, disse Dilma, ao iniciar seu discurso.

Dilma se comprometeu a manter a política de reajuste do salário mínimo adotada durante o governo Lula. Ou seja, garantir aumentos reais maiores que a inflação. Segundo ela, essa política foi responsável, junto aos programas sociais, pelo aumento do mercado de consumo no país.

Ela lembrou que, no governo Lula, a geração de emprego teve recordes históricos, ao contrário do que acontecia no governo tucano. “O governo Lula provou que era possível aumentar o salário mínimo e controlar a inflação. Se tem uma coisa que podemos nos orgulhar é que esse governo fez a maior política de empregos nesse país ao criar 14 milhões de empregos, com carteira assinada, férias e 13º”, afirmou.

Dilma acrescentou: “Sabe o que acontecia no governo passado? O país vivia de bico. Se tem uma categoria nesse país que sabe o que é desemprego são as trabalhadoras desse país, que sofreram com o desemprego pesado no governo do FHC”.


Combate à violência

Segundo ela, as políticas públicas para as mulheres iniciadas no governo Lula serão aprofundadas e haverá uma luta constante para coibir a violência contra as mulheres. Ela disse que, nesse sentido, a Lei Maria da Penha é um marco no combate às agressões às mulheres. Mas ressaltou que é preciso uma união feminina para que os agressores não fiquem impunes.

“[A Lei Maria da Penha] é importante para homens e mulheres, porque a violência afeta a família, os filhos e também não dignifica o homem que foi gerado por uma mulher”, disse. “É preciso da parceira de vocês. Nós temos que cuidar diariamente para que não se deixe a pessoa que comete a violência impune e para que a gente coíba e combata a impunidade dos crimes contra mulher.”


Creches

Como estava diante de muitas mães, Dilma lembrou a importância das creches espalhadas pelo país porque atendem justamente as mulheres que mais precisam e que estão nas grandes cidades. Ela se compromete com a abertura de 6 mil creches em todo país.

A candidata disse que, ao permitir a maior participação das mulheres no mercado de trabalho, as creches eliminam uma das maiores fontes de desigualdade no país. “As creches têm sempre que ter dois significados: dar segurança para a gente trabalhar. A mulher tem que ter certeza que seu filho está bem cuidado e atendido. E tem outro motivo. É na infância que está a raiz maior da desigualdade. Uma criança que nasce com condições para ser estimulada porque tem acesso a estímulos culturais e educacionais chega na escola em melhores condições que as que não tem acesso a isso.”

Ao concluir o discurso, Dilma disse que não pode errar na Presidência, pois assim as mulheres terão mais oportunidades de comandar o país. Ela pediu que todos trabalhem para não permitir retrocessos nos avanços do governo Lula.

“Eu não venho aqui só dizer para vocês: vão para rua, que vamos disputar esse voto para não deixar que esse projeto generoso do Lula volte pra trás. Eu tenho imensa consciência e certeza de que sem vocês não há governo forte suficiente para fazer as transformações que o Brasil precisa”, afirmou.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Dilma, Lula e Mercadante em Osasco

Por Elineudo Meira (Chokito)





Nesta sexta-feira, 20 de agosto, a cidade de Osasco receberá a candidata a presidência da república a Dilma Rousseff da coligação “Para o Brasil Seguir mudando”, e de Mercadante candidato a Governo Paulista da coligação” União pra mudar” que contará com a presença do presidente Lula.
O evento acontecerá na Avenida Brasil, no bairro Rochdalle, em frente ao estádio Municipal da zona norte da cidade e está programado para as 19h.
Reiteramos que devido à vinda de Dilma e do Presidente Lula nesta sexta 20 de agosto, foi adiado o ato de apoio as candidaturas Dilma e Mercadante que estava marcado para esta quarta-feira,18 de agosto de 2010 em Embú das artes.

Datafolha mostra Dilma na frente pela primeira vez

Segundo o Datafolha, faltam apenas 3 pontos percentuais para que Dilma vença a eleição no primeiro turno

Por www.dilma13.com.br

A candidata da Coligação Para o Brasil Seguir Mudando, Dilma Rousseff, tem 41% das intenções de voto, revelou hoje a pesquisa Datafolha divulgada pelo Jornal Nacional, da TV Globo. Dilma está 8 pontos percentuais a frente do adversário José Serra (PSDB), que tem 33%. Já a candidata Marina Silva (PV) continuou com 10% da preferência do eleitorado.

Segundo o Datafolha, faltam apenas 3 pontos percentuais para que Dilma vença a eleição no primeiro turno. Agora, a candidata lidera nos quatro principais institutos: Ibope, Sensus, Datafolha e Vox Populi.

As intenções de voto na candidata Dilma Rousseff subiram 5 pontos percentuais em relação à última pesquisa Datafolha, divulgada em 24 de julho, enquanto José Serra perdeu 4 pontos. Naquele levantamento, Dilma tinha 36% das intenções de voto e estava, portanto, um ponto percentual atrás de José Serra. Marina Silva tinha 10% da preferência do eleitorado.

Num eventual segundo turno, Dilma venceria a eleição com 49% dos votos dos eleitores. Serra ficaria teria 41% da preferência do eleitorado.

O Datafolha ouviu 10.856 pessoas entre os dias 9 e 12 de agosto. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Dia 13 de agosto é Dia de Mercadante: mobilizações o dia todo, em todo o estado


Confira como será a programação do Dia de Mercadante em todas as localidades

O próximo dia 13 de agosto será Dia de Mercadante. Partidos, sindicalistas, militantes sociais e eleitores promoverão atividades de rua pela eleição do candidato a governador de São Paulo, Aloizio Mercadante. As mobilizações serão de todo tipo: panfletagens, caminhadas, carreatas, bandeiraços, pedágios e visitas nas casas. Serão atividades para dar visibilidade à candidatura e cobrir o estado com a onda vermelha.

Confira abaixo como será a programação em todas as localidades:

13 DE AGOSTO - DIA DE MERCADANTE

PROGRAMAÇÃO

6h
FABRICAS, EMPRESAS, TERMINAIS DE TRANSPORTE, METRO E CPTM.


9h às 11h
CASAS – MUTIRÃO NOS BAIRROS.


11h às 12h
PANFLETAGEM NOS CENTROS DAS CIDADES E NOS CENTROS COMERCIAIS.


13h
FAÇA BARULHO PELO MERCADANTE (HORÁRIO DO BARULHO).


16h às 19h
PANFLETAGEM, BANDEIRAS E DISTRIBUIÇÃO DE ADESIVOS.

19h
Encerramento com ATIVIDADE DA CAMPANHA (COLETIVO).


quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Sábado tem encontro de Mercadante com educadores

Seminário do Programa de Governo deve reunir 1200 participantes no Palácio do Trabalhador

Por Cezar Xavier
Fonte: www.pt-sp.org.br

Encontro Mercadante com a Educação

Data: 7 de agosto (sábado)

Local: Palácio do Trabalhador (Rua Galvão Bueno, 782 ) Liberdade - SP

Horário: 9h às 17h

1. Programação

MESA 1 (9h às 11h) Nova Política de Educação para São Paulo
Aloizio Mercadante - candidato a governador de SP
Marta Suplicy - candidata a senadora
Netinho de Paula - candidato a senador
Coca Ferraz - candidato a vice-governador
Fernando Haddad - Ministro da Educação

MESA 2 -(11h às 13h) Elementos de uma nova política educacional
Mário Sergio Cortela - doutor em Educação, professor da PUC-SP
Nilson Araujo de Souza - pós-doutor em economia, professor Centro Universitário Belas Artes

14h30 - PAINÉIS TEMÁTICOS

Painel I
Democratização do Acesso
Coordenação: Enéas Rodrigues
Ana Letícia - diretora da UBES
Cida Perez - ex- Secretária Educação de São Paulo
Otaviano Helene - professor doutor da USP

Painel II
Qualidade Social, Inclusão, Diversidade
coordenação: Marilândia Frasão
Selma Rocha - diretoria Fundação Perseu Abramo
André Lazaro - SECAD/MEC
Tatau Godinho, millitante feminista, assessora Assembléia Legislativa de SP

Painel III
Democratização da Gestão
coordenação: Rosemary Matos
Maria José Fávarão- Secretária de Educação Osasco
Rubens de Camargo - USP
Roberto Franklin Leão - Presidente CNTE

Painel IV
Sistema Nacional Articulado e Plano Estadual de Educação
coordenação: José Roberto Guido
Franciso Chagas - Secretário Executivo Adjunto MEC
Maria Izabel Noronha - presidente da Apeoesp
Moacir Souza - Secretário Municipal de Educação de Guarulhos
Sonia Kruppa - Secretária Municipal de Educação de Suzano

Painel V
Juventude e Ensino Médio e Técnico
Tarcísio Boaventura - presidente da UPES
Priscila Casale - presidente da UMES
Ana Paula Corti - socióloga, Ação Educativa

Painel VI
Juventude e Ensino Superior e Tecnológico
Augusto Chagas - presidente da UNE
Antonio Henrique - Secretário Geral da UNE
Carmem Sylvia Vidigal Moraes - professora livre docente da USP

Painel VII
Financiamento da Educação
Coordenação: Fernando Ferro
Cleuza Repulho - Secretária Educação São Bernando do Campo
Carlos Eduardo - Presidente da UEE-SP
Luciano de Brás Marques - Secretário Educação Várzea Paulista

Painel VIII
Valorização Profissional e Avaliação
Coordenação: Fábio de Moraes
Douglas Izzo - Apeoesp
Jesse Felipe - Secretário Educação Francisco Morato
Ana Maria Saú - professora doutora da PUC-SP

PT obtém direito de resposta contra revista Veja e PSDB


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu na noite desta segunda-feira que o Partido dos Trabalhadores terá direito de resposta em dois veículos de comunicação: a revista Veja e o site Mobiliza PSDB. A decisão se deve às declarações sem qualquer prova e ofensivas do deputado Indio da Costa (DEM-RJ), candidato a vice de José Serra. Ele acusou indevidamente o PT de ligação com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o narcotráfico.


A revista Veja, da Editora Abril, veiculou na semana passada a reportagem "Indio Acertou o Alvo". Na decisão desta segunda-feira, o TSE determina a publicação da resposta em uma página da próxima edição da revista Veja. Os advogados da coligação Para o Brasil Seguir Mudando preparam agora a resposta que será publicada.

A reportagem da revista repercute declarações feitas por Indio da Costa ao Mobiliza PSDB. “O episódio foi uma afobação de iniciante, mas o vice de José Serra está correto em se espantar com a ligação de membros do PT com as Farc e seus narcoterroristas”, diz a Veja.

No julgamento, o TSE entendeu que a Veja reproduziu uma declaração que um ministro da Corte já havia considerado ofensiva na análise de um pedido de direito de resposta contra o site Mobiliza PSDB.

Site tucano

Contra o PSDB, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou o que foi decidido pelo ministro Henrique Neves. Ele determinou que o site tucano veiculasse resposta durante dez dias ininterruptos. Em julho, o Mobiliza PSDB divulgou as declarações de Indio da Costa. “Todo mundo sabe que o PT tem ligações com as Farc", disse, em gravação de vídeo que ficou três dias disponível na página do site.

O vídeo do PSDB foi retirado do ar por iniciativa própria do partido. A informação foi reproduzida em matéria jornalística no portal Folha.com e em vídeos postados no Youtube.

No último dia 22 de julho, o ministro Henrique Neves decidiu dar mais tempo de veiculação do direito de resposta que os seis dias reclamados pelo PT. Ele baseou seus argumentos no fato de que o PSDB repetiu prática usada nas eleições de 2002, consideradas ofensivas pelo TSE, além da repercussão que o caso tomou e da gravidade das declarações de Indio da Costa.

Na decisão plenária de hoje, o ministro Marco Aurélio afirmou que “o direito de resposta jamais afasta o dano causado”. Ele ainda lembrou que o tribunal está lidando com uma “novidade” no campo eleitoral, que é a veiculação de dados pela internet, o que o leva a “adotar um rigor maior”.

Para o ministro Ricardo Lewandowski, presidente do TSE, a decisão deve ter um “caráter pedagógico”, o que justifica a quantidade maior de dias que o mínimo previsto por lei – o dobro de tempo que a ofensa ficou no ar. A decisão foi acompanhada por unanimidade pelos ministros, sem ressalvas.

FONTE: Com informações da Agência Brasil

DILMA NO DEBATE NA BAND

Internauta pode sugerir pergunta que abre debate da Band, na próxima quinta-feira (5), às 22h
Fonte: Por Cecilia Figueiredo, com informações da Band
www.pt-sp.org.br

Na próxima quinta-feira (5), Dilma Rousseff participará do primeiro debate na TV entre candidatas/os à Presidência, que será promovido pela Band, às 22h.

Conforme as regras definidas anteriormente com representantes do partido e da campanha, o debate terá duração de aproximadamente duas horas, divididas em cinco blocos. A questão sugerida pelos internautas, que abre o primeiro bloco do programa, será respondida por Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB), Marina Silva (PV) e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL).

Além de responder à enquete e escolher o tema da primeira pergunta do debate, o internauta pode sugerir o enunciado da questão. Para participar, o interessado precisa preencher um formulário criado especialmente para isso no site da emissora Clique aqui

No primeiro bloco do debate, além da pergunta sugerida pelo internauta, candidatas e candidatos vão fazer questões diretamente, uns para os outros. As perguntas terão um minuto de duração, e as respostas, dois minutos. Todos terão direito à réplica e tréplica. No segundo e no terceiro blocos, a mecânica é semelhante, mas a primeira questão será feita pela produção da Band, depois, todos/as novamente perguntas uns para os outros.

Na quarta parte do debate, jornalistas da Band farão suas perguntas, indicando qual candidato deve responder, e qual deve comentar a resposta. As questões terão 30 segundos, as respostas dois minutos, os comentários um minuto e as réplicas um minuto

No último bloco, os candidatos terão dois minutos e meio para fazer as suas considerações finais, seguindo a ordem inversa do primeiro bloco.

O debate que acontece na próxima quinta-feira (5), às 22h, terá transmissão ao vivo pela Band, Rádio Bandeirantes, BandNews FM e pelo eBand.


segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Nilcéia: Dilma precisa de Mercadante para avançar com mulheres em São Paulo



Nilcéia: Dilma precisa de Mercadante para avançar com mulheres em São Paulo

Por Cesar Xavier


A ministra da Secretaria Especial de Politicas para Mulheres, Nilcéia Freire, ficou entusiasmada com a mobilização das 500 mulheres que compareceram carregando suas bandeiras lilases ao Seminário de Programa de Governo de Mercadante, no centro de Osasco. Militantes de todo o estado e de vários movimentos sociais compareceram para discutir o diagnóstico da ausência de políticas públicas para as mulheres nos governos tucanos e as propostas que o governo Mercadante terá para este tema. "Dilma precisa de governadores em cada estado para dar suporte e avançar as politicas para as mulheres", enfatizou a ministra, após mostrar as dificuldades que o governo Lula teve com o governo Serra.

Ela ressaltou o papel do senador Aloizio Mercadante no Congresso e a certeza que tem de que ele será um grande governador para as mulheres paulistas. "Ele nunca nos faltou, pois esteve sempre ao lado quando precisamos que as políticas para as mulheres pudessem ser aprovadas."

Enquanto isso, ela lamentou que ao convocar a Conferência Nacional de Mulheres, a delegação de São Paulo foi uma das que teve mais dificuldades para se viabilizar a participação. "Se não fossem alguns prefeitos, não teríamos conseguido", afirmou. Para ela, a dificuldade de diálogo com o governo tucano sobre o Plano Nacional aprovado nas Conferências foi o principal motivo de dificuldades para a implantação das medidas transversais pensadas para as mulheres em todo o país. "Eles só mantiveram a estrutura de conselhos, que não têm capacidade executiva, por isso não tínhamos com quem dialogar".

Ainda assim, ela lembrou que foi possível capilarizar alguns avanços no estado pelo apoio de Prefeituras como as de São Carlos, Guarulhos, Registro e São Bernardo do Campo.

Elisas e Mércias

Nilcéia enfatizou a prioridade que o governo federal deu ao enfrentamento da violência contra as mulheres como uma decisão acertada. Mais uma vez, lamentou que o governo Serra só tenha assinado o Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher após a pressão dos movimentos no 8 de março.

Outro episódio lembrado pela ministra foi o das 12 delegadas que se rebelaram, correndo o risco de serem exoneradas, pois queriam liberação para o curso de capacitação oferecido pelo governo para as Delegacias da Mulher e não conseguiam. "Não podemos continuar permitindo que notícias como a morte de Elisa Samúdio e Mércia Nakashima continuem aparecendo, enquanto a gente pensa se não poderiam ter um desfecho diferente", afirmou.

Ela conclamou a militância de mulheres a comparar o governo Lula com o dos demotucanos. "Vamos comparar em tudo, inclusive nos avanços para as mulheres, porque a gente dá de dez a zero neles. Temos muito do que nos orgulhar e não podemos permitir nenhum retrocesso", declarou Nilcéia. Seu discurso terminou com as mulheres gritando "A violência contra a mulher não é o mundo que a gente quer".

Sensibilidade masculina

O candidato a governador de São Paulo, Aloizio Mercadante, enfatizou que as políticas de igualdade entre mulheres e homens é um dos eixos do programa de governo, revelando a importância do tema para seu governo. Dentro desse eixo, segundo ele, o enfrentamento à violência será um compromisso fundamental de construção de políticas públicas. "Vamos fazer a conferência estadual em meu governo e vamos estar na liderança desse movimento", afirmou. "Tanto as conferências nacionais, como o plano nacional e a lei Maria da Penha são conquistas fundamentais do nosso governo", afirmou o candidato.

Ele também citou os casos de Elisa e Mércia como crimes brutais impensáveis na atualidade, mas que se repetem todos os dias na periferia das cidades, mesmo sem a atenção que um jogador famoso de futebol e uma advogado têm nas páginas dos jornais. Ele ressaltou o fato de Elisa ter denunciado antes sua situação de violência e não teve amparo do Estado.

Mercadante mostrou as condições precárias em que as políticas para mulheres estão sendo aplicadas em São Paulo. Para 645 municípios, são apenas 129 delegacias, "metade sem recursos materiais e a outra metade sem pessoal". "Apenas uma delegacia tem plantão de 24 horas, como se a violência doméstica tivesse hora pra acontecer", criticou.

Compromisso paterno

Mercadante contou como testemunhou os partos de seus filhos e como participou desse momento. "Em São Paulo, 14% das mulheres parem em São Paulo sem nenhum tipo de assistência e anestesia", denunciou.

O candidato falou da importância dos maridos participarem desse momento tão importante para a mulher, por isso defendeu a licença paternidade no Congresso. "Para que o pai assuma seu papel e acompanhe a mãe, em vez de ir tomar cachaça pra comemorar e não participe dos primeiros meses do filho".

"Eu acompanho tudo que posso da vida dos meus filhos. Fui eu que dei o primeiro banho, quem trocou a fralda, embora tenha sido a Regina que segurou as pontas a maior parte do tempo", afirmou o senador sob aplausos. "Nós, homens, temos que construir uma identidade masculina e não machista, de participação na vida das mulheres".

"O melhor gesto que o Lula poderia ter dado de compromisso com as políticas públicas para mulheres foi ao indicar Dilma para presidenta. Eu sei que ela vai subir aquela rampa e vestir a faixa de presidenta da República", encerrou, após pontuar compromissos na área da saúde da mulher.