quinta-feira, 22 de julho de 2010

Dilma diz que políticas públicas têm que ter foco nas mulheres


Segundo ela, parte do sucesso das políticas de inclusão social e distribuição de renda do governo de Luiz Inácio Lula da Silva se deu porque os programas beneficiavam diretamente as mulheres

*Por Agência Brasil

A candidata petista à Presidência da República, Dilma Rousseff, disse ontem (21) ao Programa 3 a 1 da TV Brasil, que as políticas públicas brasileiras precisam ter foco nas mulheres.

“A mulher tem um papel fundamental na família. Acho que sempre a mulher foi uma espécie de cimento na família, um fator de coesão. Mesmo quando a família tradicional se desconstituiu, a mulher continuou segurando a guarda dos filhos, segurando a manutenção daquela casa e provendo o alimento para os filhos. Então eu acho que os problemas que afetam o Brasil afetam diretamente as mulheres”.

De acordo com Dilma Rousseff, parte do sucesso das políticas de inclusão social e distribuição de renda do governo de Luiz Inácio Lula da Silva se deu porque os programas beneficiavam diretamente as mulheres. “Nós viemos reconhecer isso no Programa Bolsa Família. O cartão [para o saque do dinheiro] não é dado para a homem, é dado para a mulher. A gente sabe que a mulher pega o cartão e vai lá providenciar comida para o filho. A titulação do programa Minha Casa, Minha Vida está no nome da mulher. Com isso, eu estou querendo dizer que todas as políticas do governo que impliquem na melhoria de vida e de renda da população brasileira interessa a cada uma das mulheres”, explicou.

Outro ponto que deve ser priorizado, de acordo com a candidata, é a aplicação da Lei Maria da Penha, que criminaliza a violência contra a mulher. “Além disso, têm questões específicas das mulheres. Uma delas diz respeito à questão da violência. A Lei Maria da Penha, que temos que tornar lei efetiva, é a que impede que crimes hediondos contra as mulheres sejam praticados. A Lei Maria da Penha acaba com a impunidade. Ela obriga e institui a punição para aquele que praticar violência contra a mulher. Ela torna crime. Não é uma questão administrativa, não é uma questão civil”, disse.

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