
O candidato da coligação União para Mudar está com 23% das intenções de voto. O candidato tucano caiu 3 pontos.
Em entrevista ao Jornal da Globo desta segunda-feira, a candidata à presidência Dilma Rousseff defendeu a ampliação dos investimentos em vez de um ajuste fiscal maior nas contas do governo. Segundo ela, o Brasil já superou a fase do aperto indiscriminado das contas públicas e precisa agora fiscalizar os gastos e investir em infraestrutura.
A candidata citou as obras de interligação das bacias do Rio São Francisco, estimadas em R$ 6 bilhões, para levar água às famílias do semiárido nordestino, e de construção das hidrelétricas de Santo Antonio e Jirau, no Rio Madeira, para garantir energia e evitar o racionamento já vivido pelo Brasil.
“Hoje nós estamos na fase do investimento, do planejamento, do controle e da fiscalização do gasto público, mas não estamos na fase do ajuste fiscal”, defendeu Dilma, lembrando que os investimentos públicos ficaram parados por 25 anos.
Segundo ela, o ajuste fiscal feito até 2002 implicava em corte linear de gastos e aumento de impostos, um modelo que classificou como “crime”, se fosse adotado hoje no Brasil. Para a candidata, aumento do salário mínimo e investimentos em saneamento, por exemplo, não escapariam da tesoura, o que pode ser evitado uma vez que o país tem inflação sob controle, reservas internacionais de US$ 260 bilhões e a dívida pública em trajetória de queda.
“O pessoal que está defendendo ajuste fiscal está errado. O que nós temos de defender é outra coisa. O Brasil tem de crescer e tem de controlar os seus gastos, não pode sair crescendo e gastando dinheiro a roldão. Agora, defender ajuste fiscal como foi praticado no Brasil é um crime hoje”, afirmou. “Sou a favor de uma taxa de investimento cada vez maior.”
Por Marcos Coimbra
Do jeito como vão, as eleições presidenciais não devem nos reservar surpresas de reta final. Ao contrário. Salvo algo inusitado, elas logo adquirirão suas feições definitivas, talvez antes que cheguemos ao cabo da primeira quinzena de veiculação da propaganda eleitoral na tevê e no rádio.
Por várias razões, a provável vitória de Dilma Rousseff- em 3 de outubro será saudada como um resultado extraordinário. Ao que tudo indica, ela alcançará uma coisa que Lula não conseguiu nem quando disputou sua reeleição: vencer no primeiro turno. Não que levar a melhor dessa maneira seja fundamental, pois o próprio Lula mostrou ser possível ganhar apenas no segundo e se tornar o presidente mais querido de nossa história.
É preciso lembrar que Lula não a obteve em 2006 por pouco, apesar de sua imagem ainda sangrar com as feridas abertas pelo mensalão. Ele havia chegado aos últimos dias daquele setembro com vantagem suficiente para resolver tudo ali mesmo e só a perdeu quando sofreu um ataque sem precedentes de nossa “grande imprensa”.
Aproveitando-se do episódio dos “aloprados”, fazendo um carnaval de sua ausência no debate na Globo, ela balançou um eleitorado ainda traumatizado pelas denúncias de 2005. Lula deixou de vencer em 1º de outubro, o que, no fim das contas, terminou sendo ótimo para ele. No segundo turno, a vasta maioria da população concluiu o processo de sua absolvição, abrindo caminho para o que vimos de 2007 em diante: ele nunca mais caiu na aprovação popular e passou a bater um recorde de popularidade atrás de outro.
Com as pesquisas de agora, é difícil estimar com precisão quanto Dilma Rousseff poderá ter no voto válido. Não é impossível que alcance os 60% que Lula fez, no segundo turno, na última eleição. E ninguém estranharia se ela ultrapassasse os 54% que Fernando Henrique obteve em 1994, com o Plano Real e tudo.
Para fazer essas contas, é preciso levar em consideração diversos fatores. Um é quanto Marina Silva poderá alcançar, a partir dos cerca de 8% que tem hoje. Há quem imagine que ela ainda cresça, apesar do mísero tempo de televisão de que disporá. Com uma única inserção em horário nobre por semana e um tempo de programa praticamente idêntico ao dos candidatos pequenos, não é uma perspectiva fácil.
O segundo fator é o desempenho dos candidatos dos partidos menores, dos quais o mais relevante é Plínio de Arruda Sampaio. Muito mais que seus congêneres de extrema esquerda, ele pode se transformar em opção para a parcela de eleitores que vota de forma mais ideo-lógica ou que apenas quer expressar seu “protesto”. Embora as pesquisas a respeito desse tipo de eleitor não sejam conclusivas, isso pode, talvez, ocorrer em detrimento de Marina: à medida que Plínio subir, ela encolherá. O que não afetaria, portanto, o tamanho do eleitorado que não votará em Dilma ou Serra.
Para, então, projetar o tamanho da possível vitória de Dilma, o relevante é saber o piso de Serra. Se ele cairá, considerando seu patamar atual, próximo a 30%.
Só o mais otimista de seus partidários acredita (de verdade) que a presença de Lula na televisão será inútil para Dilma e que seu apelo direto ao eleitor não produzirá qualquer efeito. Ou seja, ninguém acredita que ela tenha já atingido seu teto, com os 45% que tem hoje.
O voto em Serra tem, no entanto, três fundamentos, todos, aparentemente, sólidos: 1. É um político respeitado no maior estado da federação, que governou, até outro dia, com larga aprovação. 2. Representa o eleitorado antipetista,- aquele que pode até tolerar Lula, mas que nunca votou e nunca votará no PT. 3. Tem uma imagem nacional positiva, conquistada ao longo da vida e, especialmente, quando foi ministro da Saúde.
Fica simples calcular o resultado que, hoje, parece mais provável para 3 de outubro: Serra, 30%; Marina e os pequenos, 10%; brancos e nulos, entre 8% e 10% (considerando o que foram em 2006 e 2002, depois da universalização da urna eletrônica); Dilma, entre 50% e um pouco menos que 55%. Nos válidos: Marina (e os pequenos) 11%, Serra 33%, Dilma 56%.
Talvez seja arriscado fazer essas especulações. Talvez não, considerando quão previsível está sendo esta eleição.
Fonte: Carta Capital.
A candidata do PT a presidente, Dilma Rousseff, manteve sua tendência de alta e foi a 49% das intenções de voto. Abriu 20 pontos de vantagem sobre seu principal adversário, José Serra, do PSDB, que está com 29%, segundo pesquisa Datafolha. Os contratantes do levantamento são a Folha e a Rede Globo.
Realizada nos dias 23 e 24 com 10.948 entrevistas em todo o país, o levantamento também indica que Dilma lidera agora em segmentos antes redutos de Serra. A petista passou o tucano em São Paulo, no Rio Grande do Sul e no Paraná e entre os eleitores com maior faixa de renda.
Em São Paulo, Estado governado por Serra até abril e por tucanos há 16 anos, Dilma saiu de 34% na semana passada e está com 41% agora. O ex-governador caiu de 41% para 36%.
A margem de erro máxima da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Todas as oscilações nacionais se deram dentro do limite.
Dilma tinha 47% na sondagem do dia 20 e foi a 49%. Serra estava com 30% e agora tem 29% Marina Silva (PV) manteve-se em 9%. Há 4% que dizem votar em branco, nulo ou em nenhum. E 8% estão indecisos. Os demais candidatos não pontuaram.
Se a eleição fosse hoje, Dilma teria 55% dos votos válidos (os que são dados apenas aos candidatos) e venceria no primeiro turno.
Serra se mantém ainda à frente em alguns poucos extratos do eleitorado. Por exemplo, entre os eleitores de Curitiba, capital do Paraná, onde registra 40% contra 31% de sua adversária direta.
Quando se observam regiões do país, a candidata do PT lidera em todas, inclusive no Sul. Na semana passada, ela estava tecnicamente empatada com Serra, mas numericamente atrás: tinha 38% contra 40% do tucano.
Agora, a situação se inverteu, com Dilma indo a 43% e o tucano deslizando para 36% entre eleitores sulistas.
Na pesquisa espontânea, quando os eleitores não escolhem os nomes de uma lista de candidatos, Dilma foi a 35% contra 18% de Serra.
No levantamento anterior, os percentuais eram 31% e 17%, respectivamente.
A pesquisa está registrada no TSE sob o número 25.473/2010
Seminário do Programa de Governo deve reunir 1200 participantes no Palácio do Trabalhador
Encontro Mercadante com a Educação
Data: 7 de agosto (sábado)
Local: Palácio do Trabalhador (Rua Galvão Bueno, 782 ) Liberdade - SP
Horário: 9h às 17h
1. Programação
MESA 1 (9h às 11h) Nova Política de Educação para São Paulo
Aloizio Mercadante - candidato a governador de SP
Marta Suplicy - candidata a senadora
Netinho de Paula - candidato a senador
Coca Ferraz - candidato a vice-governador
Fernando Haddad - Ministro da Educação
MESA 2 -(11h às 13h) Elementos de uma nova política educacional
Mário Sergio Cortela - doutor em Educação, professor da PUC-SP
Nilson Araujo de Souza - pós-doutor em economia, professor Centro Universitário Belas Artes
14h30 - PAINÉIS TEMÁTICOS
Painel I
Democratização do Acesso
Coordenação: Enéas Rodrigues
Ana Letícia - diretora da UBES
Cida Perez - ex- Secretária Educação de São Paulo
Otaviano Helene - professor doutor da USP
Painel II
Qualidade Social, Inclusão, Diversidade
coordenação: Marilândia Frasão
Selma Rocha - diretoria Fundação Perseu Abramo
André Lazaro - SECAD/MEC
Tatau Godinho, millitante feminista, assessora Assembléia Legislativa de SP
Painel III
Democratização da Gestão
coordenação: Rosemary Matos
Maria José Fávarão- Secretária de Educação Osasco
Rubens de Camargo - USP
Roberto Franklin Leão - Presidente CNTE
Painel IV
Sistema Nacional Articulado e Plano Estadual de Educação
coordenação: José Roberto Guido
Franciso Chagas - Secretário Executivo Adjunto MEC
Maria Izabel Noronha - presidente da Apeoesp
Moacir Souza - Secretário Municipal de Educação de Guarulhos
Sonia Kruppa - Secretária Municipal de Educação de Suzano
Painel V
Juventude e Ensino Médio e Técnico
Tarcísio Boaventura - presidente da UPES
Priscila Casale - presidente da UMES
Ana Paula Corti - socióloga, Ação Educativa
Painel VI
Juventude e Ensino Superior e Tecnológico
Augusto Chagas - presidente da UNE
Antonio Henrique - Secretário Geral da UNE
Carmem Sylvia Vidigal Moraes - professora livre docente da USP
Painel VII
Financiamento da Educação
Coordenação: Fernando Ferro
Cleuza Repulho - Secretária Educação São Bernando do Campo
Carlos Eduardo - Presidente da UEE-SP
Luciano de Brás Marques - Secretário Educação Várzea Paulista
Painel VIII
Valorização Profissional e Avaliação
Coordenação: Fábio de Moraes
Douglas Izzo - Apeoesp
Jesse Felipe - Secretário Educação Francisco Morato
Ana Maria Saú - professora doutora da PUC-SP
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