quarta-feira, 30 de junho de 2010

Comitiva de Osasco superlota a convenção de Mercadante em SP

Dos 10 mil participantes, do lançamento da candidatura de Aloizio Mercadante para governador, quase metade era de Osasco

Fonte: Webdiário
Por Guilherme Lisboa

A convenção estadual do PT, realizada neste sábado, foi marcada pela presença maciça de militantes de Osasco, que tomaram quase a metade do espaço destinado ao público no pavilhão do Expo Center Norte. De acordo com os organizadores do evento, cerca de 10 mil pessoas participaram do lançamento da candidatura de Aloizio Mercadante (PT) para governador do Estado. Com show da banda osasquense O Teatro Mágico e dos Racionais MCs, a convenção ratificou a coligação de 11 partidos em prol do senador: PT, PDT, PCdoB, PR, PSDC, PRP, PRB, PTN, PPL e PRTB.

O coordenador geral da campanha e prefeito de Osasco, Emidio de Souza (PT), foi responsável pela organização política do evento e, junto com o presidente do PT-SP Edinho Silva, pela costura da ampla aliança, inédita no Estado. A tônica do evento, presente nos discursos de todos os participantes, foi a afirmação: “o que deu certo com o Lula lá, vai dar certo com o Mercadante aqui”. Assim, a aposta do PT paulista é convencer o eleitorado de que o modelo de gestão bem sucedida adotada pelo presidente pode ser implantado em São Paulo por Mercadante.

O enfoque da campanha será na Educação, ponto fraco dos governos tucanos no Estado. “A Educação é a porta para o futuro e vai nos permitir diminuir a violência. Mas, se nós quisermos falar de Educação, precisamos olhar o professor, que é o único caminho para a Educação de qualidade”, frisou Mercadante. O petista propôs adotar ensino de tempo integral nas escolas, para que as crianças também pratiquem esportes e desenvolvam atividades culturais.

Ele também falou sobre Direitos Humanos e a importância de relacioná-los às ações do setor de Segurança Pública. “Vou construir uma guarda de proteção escolar, nas portas das escolas, para impedir o acesso às drogas. Não vai ter traficante dentro de colégio no meu governo”, disparou. O candidato também prometeu da CPTM.

“Precisamos ter foco”




*Marta Suplicy
Foto: Daniela Carrasco





Este ano, nós, petistas, temos um desafio gigantesco: trabalhar para manter e ampliar as conquistas de um país que não pode mais retroceder nas ações de combate à pobreza e promoção de mais acesso à educação, saúde, enfim, qualidade de vida. Um país que deve manter a soberania conquistada no governo do presidente Lula, assim como a política externa exitosa e ampla, que nos colocou em outro patamar internacional.


A pré-candidata à Presidente, companheira Dilma Roussef, foi parceira de todos os projetos e decisões mais importantes destes sete anos e meio de governo. Como tal, ela é a garantia do povo brasileiro que teremos o aprimoramento do Bolsa Família, a continuação do Minha Casa, Minha Vida, uma política fiscal responsável, Banco Central independente, responsabilidade na condução da economia e o recurso do pré-sal direcionado para um investimento de primeiro mundo na educação e desenvolvimento tecnológico.

O debate está prestes a começar e haverá, certamente, uma enxurrada de números: os prós e os
contras pulularão ainda mais na internet, em reportagens, Tvs, rádios, impressos. Lembrando um bordão do Presidente Lula: “Nunca antes na história deste país” se teve tanto acesso a uma profusão de mídias e informação e desinformação. Portanto, para nós, a questão central é ter foco. Parece simples, dito assim, não é? Ledo engano! Ter foco é difícil, ainda mais quando a cada passo acontece um fato aqui e outro ali que desvia nossa atenção. Então, mais que nunca, cabe a cada um de nós perguntar e saber responder: quais são nossas realizações? Por que um projeto tão bem consolidado e construído ao longo de oito anos deve ter continuidade? Quais são as nossas metas futuras? O que nos diferencia e qualifica para o debate? Qual a diferença concreta entre os dois projetos em jogo? Isto em plano nacional. E para São Paulo? Qual é o nosso norte? Por que hoje se faz necessária uma mudança na condução deste que é o Estado-locomotiva do país?

O pré-candidato do PT ao governo do Estado, companheiro Mercadante, tem apresentado em inúmeros encontros, caminhos para a solução de problemas como a violência, a educação, pedágios e regionalização dos recursos.
As direções estadual e nacional do PT, junto com os partidos coligados, já amadurecem um
conjunto de ideias-força. E haverá uma força tarefa para fazer essas respostas chegarem à militância. Isso vai ajudar a definir a argumentação para o debate na sucessão dos Executivos: Presidente e Governador.Mas e quando o debate se fizer sobre a questão do Legislativo? Sobre a questão dos deputados e deputadas e candidatos ao Senado? Como fazer para entender e defender essas candidaturas?

O governo Dilma precisará de bancada grande e qualificada. Percebo o intenso trabalho realizado pelos mandatários atuais e o pleito qualificado das novas candidaturas. A possibilidade de o PT transcender seu patamar de eleitos é enorme: nunca disputamos uma eleição com a economia tão forte, o povo tão contente, com suas conquistas e um presidente tão bem avaliado. Somos o partido de maior preferência popular no Brasil e temos de usar essa percepção a nosso favor para ampliar nossos militantes e cadeiras no Congresso.

Nesta eleição, teremos duas vagas ao Senado: fica Suplicy mais quatro anos; saem Mercadante e Romeu Tuma. A disputa pelo Senado nunca é fácil. É um mandato diferente de deputado, seja pelo tempo de oito anos, seja pela incumbência prioritária da defesa dos interesses do Estado representado.

São Paulo necessita de recursos para Rodoanel, Metrô, melhor educação e saúde, trem-bala, aeroporto de Guarulhos e tantas áreas ainda carentes. O Senado precisa elevar o patamar de discussões, visando melhoria da nação e se tornando a mais qualificada casa de debate do país.

Há uma campanha de descrédito em relação ao Legislativo muito grande. E tanto mais difícil será enfrentá-la. Mas, sem o Legislativo, não há democracia. E sem um Legislativo que apóie os governos não há avanços. Pense nisso: o que faz um deputado? O que faz um senador? Quem eu apoio? Porque apoio? Qual é o projeto que entendo vai imprimir diferença no Legislativo? Escolha. Decida seu voto e abrace a causa de um Brasil cada vez melhor. Só um militante consciente é capaz de ganhar votos.

*Marta Suplicy foi deputada federal (1995-1998), prefeita de São Paulo (2001-2004), ministra do Turismo (2007-2008) e é pré-candidata do PT ao Senado, pelo Estado de São Paulo.

Sem maquiagem, vocalista do Teatro Mágico fala sobre política e cultura



Fernando Anitelli declara sua preferência por Dilma e Mercadante, diz que apóia o software livre e conta sobre as estratégias do grupo para divulgação das músicas na ‘era do download’



Por Cintia Salles, Claudio Motta Junior e Elineudo Meira (Chokito)
Fotos: Daniela Carrasco



Encontramos o vocalista e músico da trupe O Teatro Mágico, Fernando Anitelli, 37, no escritório da trupe localizado na cidade de Osasco, região metropolitana de São Paulo. Sem nariz vermelho nem maquiagem, o palhaço- poeta recebeu a equipe do Jornal PT- Macro Osasco em Contato para uma entrevista recheada de humor, interatividade e carisma que durou quase duas horas.


O Teatro Mágico entra em seu sétimo ano de estrada, com repertório que ‘mistura numa coisa só’ a música, a poesia, o teatro, o circo e a discotecagem, em meio a passos de dança e acrobacias. Embalado por ritmos que variam desde a suavidade do violino até as forte batidas de instrumentos de percussão, o espetáculo aproxima o público do sonho e da poesia.


Os artistas criam ferramentas que levam seus fãs a participarem através da troca de palavras, poesias e suspiros jogados ao ar. Fernando Anitelli declama um trecho de sua poesia, em tom de jogral, só dando continuidade após o público repetir tudo que foi dito. Idealizador do projeto, Anitelli se inspirou no romance alemão “O lobo da Estepe” (1927), do escritor alemão Hermann Hesse, naturalizado suíço para a criação da trupe.


Na entrevista abaixo, o artista falou sobre o lançamento do segundo DVD e o terceiro CD, que completa a trilogia do grupo. Também relatou sobre a luta do Movimento Música para Baixar, arte independente, software livre e direito autoral. Não se limitou ao campo da cultura, mostrou seu posicionamento político, sua opinião sobre o governo Lula e seu apoio à eleição de Dilma para presidente e Mercadante para governador em São Paulo.


Macro Osasco em Contato: Qual a relação que o Teatro Mágico tem com atual momento político? Fazendo um balanço com o último governo FHC e agora com o Lula, na questão cultural, o que representa o atual momento político?


Fernando Anitelli: O Teatro Mágico sempre teve preocupação muito grande em não deixar o projeto jamais parecer uma coisa colorida e saltitante, algo simplesmente pra entreter.
Eu sempre que escrevo uma música, uma letra, me preocupando com aquela última frasezinha - “moral da história”. O porquê e para quem eu estou fazendo tudo aquilo. Com o que a gente quer se envolver. Não tinha como ser diferente. O Teatro mágico sempre se envolveu com as questões pertinentes com o atual momento político, com o que está inserido no nosso contexto.



Macro Osasco em Contato: E com o Governo Lula?


Fernando Anitelli: O governo Lula nesses últimos anos tem dado espaço para o diálogo, que é uma coisa que a gente nunca teve antes, possibilidade de dialogar.


Macro Osasco em Contato: Como é ser músico hoje em dia? E como você avalia os espaços concedidos a artistas pelos meios de comunicação?

Fernando Anitelli: Milhões de músicos no país querem ter um espaçozinho e ficam clamando pelo bom humor do dono da rádio, ou do amigo do vizinho da tia do primo do conhecido do amigo da faculdade que trabalha.
Putz, rádio e Tv são uma concessão. O Estado fornece isso para alguém administrar publicamente, democraticamente a comunicação para o público. Só que não é isso que acontece. Não tinha como o Teatro Mágico ficar indiferente, todas essas questões são cabíveis de se colocar em cima de um palco, de conversar com o público.

Macro Osasco em Contato: Comente exemplos de benefícios conquistados no âmbito cultural.

Fernando Anitelli: Os pontos de cultura foram tão bem pensados... A questão do Vídeo, da música, do texto e da foto ao alcance de locais mais periféricos.
Se eu não me engano, Osasco e Salvador são as cidades que têm mais pontos de cultura. São nove pontos de cultura em cada região.


Macro Osasco em Contato: Existe mobilização para conseguir isso?


Fernando Anitelli: Não se faz uma revolução só pela internet. É preciso estar próximo, dialogar, sentir o cheiro do seu companheiro ou companheira. Temos um governo interessado em discutir o direito autoral, dando espaço para pontos de cultura, para o diálogo, para a realização de eventos e festivais, um governo que é preocupado com o plano nacional da banda larga. Agora, as pessoas têm um universo de bibliotecas infinitas, que o ser humano nunca teve acesso antes. Isso é essencial. Pessoas de mente aberta dispostas a trabalhar. Um governo voltado para a sociedade, disposto a distribuir a informação, capaz de fazer essa informação se cruzar, se compartilhar, se conjugar. Tudo isso aí para mim está envolvido nesse governo atual.


Macro Osasco em Contato: Movimento Música para Baixar, como você vê isso? Como é essa articulação? Qual é a forma de diálogo do Teatro Mágico com os outros movimentos sociais?


Fernando Anitelli: O movimento música para baixar, assim como qualquer movimento que a gente possa fazer comparação, surge pela necessidade de mudar esse marasmo cultural nosso. Colocamos até a batucada da Marcha Mundial das Mulheres em cima do palco, para fazer um som com a gente. Chamamos o Pedro Munhoz, que é envolvido com o (Movimentos dos trabalhadores rurais sem terra) MST, o Gog, do movimento Hip hop.
Qualquer movimento acaba no palco. A questão feminista, da homossexualidade, do movimento negro, do meio ambiente, tudo se encaixa lá em cima. E o Movimento Música par Baixar envolve essas discussões todas.
Em relação ao direito autoral, em relação ao Jabá - que é crime - em relação ao acesso livre aos bens culturais. Como você vai falar de um movimento do povo como o negro, sem falar da música negra e sem falar do acesso que as pessoas têm a essas músicas?
Não tem como ficarmos de fora. É fundamental entender que o Movimento Música pra Baixar faz ponte com esses outros movimentos, não somente pra potencializar os outros, mas que os outros também potencializam o nosso e a gente junta tudo numa coisa só, com esse propósito de se melhorar, um ajuda ao outro.



Macro Osasco em Contato: Eleições 2010. Qual foi a repercussão que o grupo sentiu ao colocar o apoio a Dilma Roussef no twitter do Teatro Mágico?



Fernando Anitelli: Foi muito boa, tranquila. Eu tenho uma visão já conhecida, bem progressista, de esquerda. No meu ponto de vista, a Dilma é a pessoa que melhor se enquadra nesse momento, para dar continuidade pra esse motor que foi colocado, que o governo Lula conseguiu fazer dialogando, fazendo as modificações coerentes. Governar um país, fazer esse país chegar como chegou lá fora, ter tentáculos pra conseguir caminhar e se organizar.
A estrutura que o governo Lula já conseguiu colocar, só a Dilma é capaz de continuar, ela já esta inserida nisso.

Macro Osasco em Contato: É consenso de o grupo todo apoiar a Dilma e o PT?


Fernando Anitelli: O que a gente não vai deixar é ninguém [do grupo] apoiar o Serra. “Serra não!,Não me venha falar de Serra”. O Teatro Mágico tem uma diversificação política dentro dele, mas sempre para a esquerda.
Quem não pensa assim, não está de acordo com a nossa direção, com a nossa meta, inclusive com a nossa meta artístico-política. Mesmo assim continuamos caminhando. Temos a posição anti-Serra enquanto projeto. Até porque ele boicota há três anos, politicamente, a participação do Teatro Mágico na virada cultural. É coisa da Secretaria de Cultura pedir e eles boicotarem mesmo.


Macro Osasco em Contato: Como está o grupo hoje?


Fernando Anitelli: Em uma das melhores fases. Estamos conseguindo de maneira livre e corajosa invadindo os meios de mídia, de massa. Eles estão tendo que engolir a gente, não tem como não falar da gente. Estamos ocupando um espaço que já era nosso.


Macro Osasco em Contato: Como você avalia a cultura nacional voltada para a grande massa?

Fernando Anitelli: A cultura nacional não pode ficar fadada a conchavos dentro de escritórios, decidindo o que é musica boa ou ruim. Uma música ruim tocada mil vezes e vira um sucesso. [Nos meios de comunicação] Tem que ter a participação de todo mundo.
Macro Osasco em Contato: Qual a relação do grupo com o público? Quais os planos para o futuro?

Fernando Anitelli: Tornamos-nos cada vez mais acessíveis para todo mundo. Estamos aí com novos aparelhos, novos músicos. Dia 16 de julho tem lançamento do DVD do 2º ato no Rio de Janeiro - Fundação Progresso e em São Paulo no dia 18 de Julho na Cardeal Arco Verde – Carioca Club.
No segundo semestre a gente grava o 3º Cd, que será lançado no ano que vem, depois gravamos o DVD e findamos nesse primeiro momento nossa idéia de trilogia.


Macro Osasco em Contato: A política também estará inserida nesses trabalhos? Qual a preocupação social do trabalho de vocês? Quais questões vocês querem passar para o público?

Fernando Anitelli: Questões sobre ética, política, religião, feminismo, meio ambiente, comunicação, trabalho. Tudo isso junto com brasilidade, brincadeiras e poesias, nessa experimentação que a gente não para de fazer nunca. Sempre tentando melhorar, amadurecer. Então, é nesse momento que o Teatro Mágico está sempre experimentando. Também quero fazer outros trabalhos, além de ser um palhaço. Temos que nos dar essa possibilidade de experimentar outros projetos. Para que possamos trabalhar e se aprender com o outro.


Macro Osasco em Contato: Como você vê esses novos festivais culturais que envolvem debates? Usando como exemplo o Festival da Juventude em Fortaleza.

Fernando Anitelli: Eu sempre vejo com bons olhos esses festivais. Com debates, cultura, juventude, artistas nacionais com expressão progressistas, pensantes que promovem o debate. Os artistas também precisam se envolver com esse encontro no geral.


Macro Osasco em Contato: A candidatura do Mercadante. Como você enxerga a política e a questão cultural aqui na região metropolitana de São Paulo?


Fernando Anitelli: O Mercadante em São Paulo é fundamental. Por estarmos a muito tempo na mão do PSDB, muitas coisas não caminharam. A internet livre e o diálogo são coisas que culturalmente não caminharam. Essa possibilidade toda é o que deslumbramos com um possível governo do Mercadante, aliados a um governo federal que possa estar somando.
O Mercadante é capaz de cuidar de São Paulo de uma maneira muito criativa e bem livre. É assim, eu imagino um novo momento com o Mercadante.
A gente precisa se envolver muito mais. É preciso mais políticas culturais dentro das escolas. Agora foi aprovado pelo Ministério da Cultura que música também seja uma das matérias dentro da sala de aula. Você vai poder trabalhar com o lúdico e o pensar, então pode contar com a cidade de Osasco. Tivemos uma conversa com o Prefeito Emidio pedindo políticas públicas e deixando o grupo à disposição para cooperar.


Macro Osasco em Contato: Quer saber mais sobre a trupe?
Acesse: www.oteatromagico.mus.br ou leia na edição de julho no jornal da Macro Osasco.

Banda da JPT Osasco ganha festival da Macro ABC


A Macro ABC realizou nesses últimos três meses um Festival Virtual de Bandas, onde sairia vencedora a escolhida pelo público. Os internautas votariam na sua preferida.
No dia 22 de junho saiu o resultado, entre as 60 bandas participantes, a vencedora foi à banda ‘Acesso Remoto’ da JPT de Osasco.
A banda de rockn´roll ganhou o Festival em primeiro lugar, com 1981 votos de todo o estado de São Paulo. Eles também ganharam mais de 80 horas de gravação em estúdio e três mil cópias de CD´s.

"A grande vitoria desse festival, não foi de uma banda, e sim da Cultura. O Festival foi uma ótima oportunidade para surgirem várias bandas pequenas e de grande qualidade, de todo o estado. Agradecemos a Macro Osasco por todo o apoio e dedicamos aos nossos amigos, ao nosso fã clube e todos que acreditaram no nosso trabalho e que de certa forma contribuíram para essa vitória.", disse Fábio Leite (o Sapão do PT de Osasco).
A banda que já tem longos anos com o pé na estrada se sente muito feliz em ver que a juventude está tão participativa e o reflexo disso foi a campanha Virtual de Bandas. E com certeza a internet também foi o maior veículo de divulgação do ‘Acesso Remoto’.
Parabéns aos ganhadores!

PT faz caravana com o senador Aluízio Mercadante e visita cidades da macrorregião Itapevi, Jandira, Barueri, Carapicuíba e Osasco

Foto: Daniela Carrasco
O senador e pré-candidato ao governo do Estado de São Paulo pelo PT, Aloizio Mercadante, participou da caravana do PT/SP, no dia 7 de maio, e visitou cinco cidades de nossa macrorregião.
A caravana contou com a presença do prefeito Emidio de Sousa, do deputado federal João Paulo Cunha, do deputado estadual Marcos Martins, do vereador da capital pelo PC do B Netinho de Paula, da prefeita de Itapevi Ruth, do prefeito de Carapicuíba Sérgio Ribeiro, do prefeito de Francisco Morato Zezinho Bressame dos exs - Prefeitos de Embu das Artes Geraldo cruz e de Jandira Paulinho Bururu e a participação das principais lideranças que lidam com as políticas do partido e da base aliada da região. Além disso, o Mercadante participou de reuniões com militantes, lideranças políticas, sindicais e dos movimentos populares. O dia foi encerrado com uma grande plenária em Osasco.
A visita, organizado pela Macrorregião PT de Osasco, coordenada por Valdir Roque, iniciou as atividades com um café da manhã no Sindicato dos Trabalhadores na Indústria Civil e Mobiliário, em Itapevi. Logo em seguida, o senador ministrou uma palestra para militantes e simpatizantes na Câmara de vereadores Jandira. Após isso, Mercadante discursou no almoço em Barueri para forças políticas e partidárias, com a participação de vários militantes. Quase no final, ele fez uma numerosa plenária em Carapicuíba, onde se reuniram mais de 500 pessoas, e finalizou em Osasco com uma grande plenária no clube atlético Floresta, para mais de 800 companheiros e companheiras.

Durante todo o percurso muito se falou sobre educação, lembrando que o secretário de Educação do ex-governador Franco Montoro, durante o Regime Militar, foi Paulo Renato, o mesmo do Serra. Além disso, frisou-se que em 26 anos a pauta da APEOESP nunca foi alterada e, também, foram mencionados os péssimos investimentos em segurança pública, destacando, dentre elas, o salário da corporação, que em Sergipe chega a ser equivalente o dobro do que ganha um militar em São Paulo.

Mercadante iniciou as atividades com seguinte discurso: “Vamos ganhar a eleição porque o momento é de mudança. É a mesma turma que governa o Estado desde 1983, e nossos filhos não tem outra experiência de governo, que não seja está implantada em todos esses anos” lembra.

Em seguida, o candidato a governador lembrou o episódio do conflito entre a Polícia Civil e Militar em frente o Palácio dos Bandeirantes, em decorrência de um protesto por reivindicação salarial. “O governador não recebeu ninguém dos militares para conversar. Não tem diálogo. Nem com os professores”, disse.

Para o senador, o índice de violência só diminui se houver investimentos em segurança e principalmente na educação: “Melhoramos a Polícia Federal. É isso que precisamos fazer com a polícia de São Paulo. Devemos investir em educação. O jovem tendo uma boa escola terá mais oportunidade no mercado, assim, ele não vai para o crime e nem para as drogas”.
Ainda na área de Educação, Mercadante anunciou ampliação de escolas técnicas, universidades e informatização das escolas.

O ex-líder do PT no senado falou, também, que o governo do Estado não aceita algumas parcerias do governo federal para melhorar a área da saúde, como os benefícios das UTI móveis e do projeto Saúde da família.

Outro ponto da discussão que teve muito destaque foi o transporte. O projeto do trem-bala está nos planos do pré-candidato. “O trem-bala tem que chegar até o Rio de Janeiro, depois deve ser expandido para o interior como Campinas, Sorocaba e Ribeirão Preto”, enfatizou o candidato. Na ocasião, ele citou as taxas de pedágio que considera um abuso. “Não podemos acabar com as praças de pedágio, mas vamos rediscutir os valores cobrados pelas concessionárias”.